domingo, 11 de julho de 2010

O médico da casa.

Todo lar tem um médico das emoções! Aquele que se destaca pela capacidade de manter a calma, de apaziguar conflitos, de educar...
Ele é identificado por todos os membros da casa e é ele o refúgio nos piores momentos da intimidade psíquica. É literalmente o farol num oceano longínquo e escuro...
Ser esta entidade educadora significa ter responsabilidade, é ter que “segurar a onda” quando se tem vontade de gritar junto com todo mundo e isso é realmente muito difícil. É saber manter-se pacífico sem passividade, é saber pronunciar o texto certo, no momento certo e com o tom certo e também calar e só ouvir quando preciso...
E quando o médico se perde no ego... Ah, que conflito! O arrependimento vem a jato pois ele sabe, intimamente, que não pode se embolar na tarefa que sua maturidade emocional o compeliu a executar.
Imagine se você vai ao médico com uma forte dor no abdômen e ao relatar o problema o Dr. levanta e fala: O que! Eu tô cheio de problemas também... briguei com a esposa, meu filho reprovou na escola cara, queimei a língua com café... e você vem me falar de dor de barriga?! Faça-me o favor!!!... Nossa, isso seria no mínimo estranho né?! Pois é exatamente assim que o médico da casa age quando não se reconhece e se coloca de costas para a sublime tarefa regenerativa e se vê no direito de espernear junto com as “criança” da vez!
E ai, se identificou com a função? Então reflita e mãos a obra... acalmando os outros se mantendo calmo, educando sendo educado, amando vivendo o auto amor!!!
medicina 2

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